Autores: Pedro Péricles Ribeiro Baptista, Davi Gabriel Bellan, Felipe Augusto Ribeiro Batista,
Lesão benigna, de crescimento lento, com tecido ósseo maduro, de estrutura lamelar, bem diferenciado. É osso, denso, dentro do osso, seja na região cortical ou medular.
Pode manifestar-se de três formas clínicas distintas:
- Exostoses (osso denso, homogêneo, com aspecto de marfin): é o osteoma convencional, restrito aos osso de origem intramembranosa (ossos da face, calota craneana), figuras 1 à 10.
- Figura 1: Radiografia do crânio com lesão nodular, densa, homogênea, na calota. Figura 2: Tomografia axial do crânio, com lesão acometendo as duas tábuas, com abaulamento maior da cortical externa.
- Figura 3: Reconstrução tomográfica em três dimensões da lesão do crânio.
Figura 1: Radiografia do crânio com lesão nodular, densa, homogênea, na calota. Figura 2: Tomografia axial do crânio, com lesão acometendo as duas tábuas, com abaulamento maior da cortical externa.
- Figura 4: Nódulo firme, saliente, na base de implantação do cabelo.
- Figura 5: Assepsia e antissepsia, com colocação de campo plástico. Figura 6: Ostectomia com formão. Figura 7: Leito cirúrgico regularizado, sem saliências. Figura 8: Fragmentos do osteoma ressecado.
- Figura 9: Osteoma exofítico da região parietal, aspecto de marfin. Figura 10: Lesão com aspecto de marfim. Figura 11: Segmento ressecado na base.
- Parosteal (justa-cortical) ocorre na face externa dos ossos longos ou curtos, figura 12.
- Figura 12: Osteoma da falange proximal, justacortical.
- Figura 13 : Osteoma medular do colo femoral, enostose óssea.
- Medular: conhecido como enostose ou ilhota óssea. Lesões histologicamente semelhantes a osso maduro, densa e homogênea, sem quadro clínico significativo e geralmente decorrente de achado radiográfico, figuras 13 à 16.
- Figura 14 : Osteoma medular do corpo vertebral, enostose óssea. Figura 15: Rm sagital de osteoma medular do corpo vertebral.
- Figura 16: Rm axial de osteoma medular do corpo vertebral.
Apresenta como diagnósticos diferenciais, tanto do ponto de vista clínico, histológico e radiográfico as seguintes afecções:
- Esclerose óssea (de causa inflamatória ou pós traumática)
- Hiperostoses
- Meningioma
- Osteoma osteóide.
O tratamento consiste na observação quando assintomáticos ou na ressecção cirúrgica quando houver indicação por alteração estética ou funcional (compressão ou obstrução – fossa nasal).
Clique aqui para ver mais – Osteoma do crâneo
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Autor : Prof. Dr. Pedro Péricles Ribeiro Baptista
Oncocirurgia Ortopédica do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho
Consultório: Rua General Jardim, 846 – 41 – CEP: 01223-010 Higienópolis São Paulo – S.P.
Fone: +55 11 3231-4638 Cel: +55 11 99863-5577 Email: pedro@oncocirurgia.com
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Um Comentário
Paulo Cordeiro
Muito bom ,Prof. Pericles .Tecnica simples ,objetiva e excelente ,