Esta biblioteca digital abriga o livro sobre Oncologia e Oncocirurgia Ortopédica.

Ela inclui aulas acadêmicas, palestras proferidas em congressos nacionais e internacionais, trabalhos publicados, discussões de casos, procedimentos cirúrgicos realizados e técnicas próprias desenvolvidas.

O formato digital foi escolhido porque a web permite a inclusão de textos com inúmeros recursos visuais, como imagens e vídeos, que não seriam possíveis em um livro impresso.

O conteúdo é destinado a estudantes, profissionais da saúde e ao público em geral interessado na área.

Osteocondroma

Osteocondroma

Osteocondroma

Diagnóstico e Tratamento

O osteocondroma, também conhecido como exostose osteo-cartilaginosa, representa a lesão óssea benigna mais comum, embora sua incidência possa ser ainda maior do que a relatada na literatura devido a muitos pacientes apresentarem osteocondromas assintomáticos.

Essa condição geralmente se desenvolve nas primeiras e segundas décadas de vida, localizando-se na região metafisária dos ossos longos. Radiograficamente, caracteriza-se por apresentar um tumor composto de cartilagem e osso. Uma característica distintiva é que o osso esponjoso central da exostose se continua com a medular do osso afetado, enquanto a camada cortical densa do tumor se continua com a cortical normal do osso. Na superfície da lesão, há uma faixa de cartilagem, pela qual o crescimento da lesão ocorre, daí o nome “osteocondroma” – tumor formador de cartilagem e osso.

Os osteocondromas podem se apresentar como bases séssil (com base alargada) ou pediculada. Podem ser únicos ou múltiplos, caracterizando a osteocondromatose múltipla hereditária.

O tratamento padrão para osteocondromas é cirúrgico, geralmente envolvendo a ressecção, especialmente quando a lesão compromete a estética, comprime estrutura vascular, nervosa ou limita a função. É importante ressaltar que esses tumores geralmente continuam a crescer enquanto o paciente está em fase de crescimento.

Quando um osteocondroma aumenta de tamanho após a maturidade esquelética, isso pode indicar bursite pós-traumática ou, mais preocupantemente, malignização para condrossarcoma, o que exige ressecção com margens oncológicas.

O risco de malignização é baixo, com osteocondromas solitários apresentando uma taxa de malignização de cerca de 1%, enquanto a osteocondromatose múltipla pode chegar a 10%.

Em resumo, o entendimento abrangente das características, diagnóstico e tratamento do osteocondroma é essencial para garantir uma abordagem terapêutica eficaz e apropriada, visando sempre o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

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