O osteossarcoma de superfície, também conhecido como parosteal ou justa-cortical, é aquele que se inicia na superfície do osso e cresce externamente. Não há lesão na medular óssea e na sua superfície temos representada a zona de crescimento do tumor, portanto a região mais imatura. Possui duas representações histológicas: -a) de baixo gráu: praticamente não se encontram mitoses atípicas e assemelha-se ao osso maduro. Seu diagnóstico é confirmado pela clínica e imagem.
Osteossarcoma de superfície
-b) de alto grau (“hight grade”): apresenta as mesmas características clínicas porém com atipias e polimorfismo de neoplasia imatura.
Sua manifestação clínica é caracterizada por apresertar evolução lenta, incidindo na terceira e quarta década, ocorrendo na região metafisária posterior e distal do fêmur, cavo poplíteo, úmero proximal e rádio distal.
Radiológicamente caracteriza-se por lesão densa, de neoformação óssea tumoral, cuja base está en continuidade com a cortical do osso afetado. A superfície pode apresentar camada cartilaginosa e representa a zona imatura.
O principal diagnóstico diferencial e a miosite ossificante (que apresenta imaturidade no centro da lesão e cuja periferia é mais matura, calcificada).
O tratamento do osteossarcoma de superfície de baixo gráu consiste na ressecção oncológica da lesão, podendo ser parcial parieltal ou segmentar e recostrução com enxerto ósseo ou endoprótese.
O de alto gráu é tratado como o osteossarcoma central, isto é, quimioterapia – cirurgia -quimioterapia.
Autor : Prof. Dr. Pedro Péricles Ribeiro Baptista
Oncocirurgia Ortopédica do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho
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