Esta biblioteca digital abriga o livro sobre Oncologia e Oncocirurgia Ortopédica.

Ela inclui aulas acadêmicas, palestras proferidas em congressos nacionais e internacionais, trabalhos publicados, discussões de casos, procedimentos cirúrgicos realizados e técnicas próprias desenvolvidas.

O formato digital foi escolhido porque a web permite a inclusão de textos com inúmeros recursos visuais, como imagens e vídeos, que não seriam possíveis em um livro impresso.

O conteúdo é destinado a estudantes, profissionais da saúde e ao público em geral interessado na área.

Sarcoma de Tecidos Moles do Ombro

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Sarcoma De Tecidos Moles Do Ombro

Sarcoma De Tecidos Moles Do Ombro. Paciente masculino, com 29 anos de idade, relata aparecimento de nódulo no ombro direito, havia oito meses.

Figura 1: Abaulamento no ombro direito, sobre o acrômio e extremidade distal da clavícula.
Figura 1: Abaulamento no ombro direito, sobre o acrômio e extremidade distal da clavícula.
Figura 2: Aspecto posterior da lesão nodular.
Figura 2: Aspecto posterior da lesão nodular.
Em agosto de 2014 havia realizado uma ultrassonografia, figuras 3 e 4.
Figura 3: Ultrassonografia realizada três meses antes da nossa consulta.
Figura 3: Ultrassonografia realizada três meses antes da nossa consulta.
Figura 4: Laudo: lesão sólida, heterogênea e expansiva medindo 5,5 x 3,4 x 1,7 cm. Sugere a realização de Ressonância magnética.
Figura 4: Laudo: lesão sólida, heterogênea e expansiva medindo 5,5 x 3,4 x 1,7 cm. Sugere a realização de Ressonância magnética.

Este exame é operador dependente, cabendo-nos a limitação do laudo realizado. Há necessidade da ressonância magnética que é o melhor exame de imagem, nos tumores de tecidos moles.

Foi então realizada uma ressonância, cujas principais imagens são mostradas nas figuras 5 à 10.

Figura 5: Rm cor, com lesão sólida superficial, com baixo sinal em T1, localizada acima do acrômio e extremidade distal da clavícula direita.
Figura 5: Rm cor, com lesão sólida superficial, com baixo sinal em T1, localizada acima do acrômio e extremidade distal da clavícula direita.
Figura 6: Rm cor com alto sinal em T1 com supressão de gordura.
Figura 6: Rm cor com alto sinal em T1 com supressão de gordura.
Figura 7: Rm axial com alto sinal em T1 com supressão de gordura.
Figura 7: Rm axial com alto sinal em T1 com supressão de gordura.
Figura 8: Rm sagital com alto sinal em T1 com supressão de gordura.
Figura 8: Rm sagital com alto sinal em T1 com supressão de gordura.
Figura 9: Rm coronal com captação de contraste, em T1 com supressão de gordura e gadolínio.
Figura 9: Rm coronal com captação de contraste, em T1 com supressão de gordura e gadolínio.
Figura 10: Laudo do exame de ressonância magnética.
Figura 10: Laudo do exame de ressonância magnética.
Em outubro de 2014 foi realizada biópsia com agulha, guiada por ultrassom cujos laudos da patologia e da revisão solicitada são mostrados nas figuras 11 e 12, respectivamente.
Figura 11: Laudo do anatomopatológico da biópsia.
Figura 11: Laudo do anatomopatológico da biópsia.
Figura 12: Laudo da revisão de lâminas, blocos e imuno-histoquímica solicitada.
Figura 12: Laudo da revisão de lâminas, blocos e imuno-histoquímica solicitada.

Com estes dados o paciente foi encaminhado para nossa avaliação e conduta.

Realizamos a ressecção cirúrgica da lesão, em bloco, com margem ampla, ressecando a pele e o trajeto da biópsia e tendo como margem profunda o periósteo do acrômio e da extremidade distal da clavícula direita, figuras 13 à 25.

Figura 13: Paciente posicionado em decúbito dorsal semissentado.
Figura 13: Paciente posicionado em decúbito dorsal semissentado.
Figura 14: Incisão sobre a articulação acromioclavicular, estendendo-se do terço externo da clavícula até a articulação glenoumeral, contornando todo o trajeto da biópsia.
Figura 14: Incisão sobre a articulação acromioclavicular, estendendo-se do terço externo da clavícula até a articulação glenoumeral, contornando todo o trajeto da biópsia.
Figura 15: Dissecção do subcutâneo, contornando o trajeto da biópsia no plano profundo e realização cuidadosa da hemostasia.
Figura 15: Dissecção do subcutâneo, contornando o trajeto da biópsia no plano profundo e realização cuidadosa da hemostasia.
Figura 16: Secção de fibras do músculo deltoide e exposição da borda anterior do acrômio.
Figura 16: Secção de fibras do músculo deltoide e exposição da borda anterior do acrômio.
Figura 17: Dissecção nos planos profundos com margem circunferencial da lesão e hemostasia.
Figura 17: Dissecção nos planos profundos com margem circunferencial da lesão e hemostasia.
Figura 18: Exposição da borda anterior do acrômio e início da desperiostização do mesmo, utilizando o termo cautério.
Figura 18: Exposição da borda anterior do acrômio e início da desperiostização do mesmo, utilizando o termo cautério.
Figura 19: Com o emprego do bisturi elétrico vamos "ruginando" o periósteo do acrômio e do terço distal da clavícula, removendo-o juntamente com a neoplasia.
Figura 19: Com o emprego do bisturi elétrico vamos "ruginando" o periósteo do acrômio e do terço distal da clavícula, removendo-o juntamente com a neoplasia.
Figura 20: Cuidadosamente o tumor vai sendo ressecado, com margem ampla em toda a sua circunferência.
Figura 20: Cuidadosamente o tumor vai sendo ressecado, com margem ampla em toda a sua circunferência.
Figura 21: O tumor é totalmente removido.
Figura 21: O tumor é totalmente removido.
Figura 22: Podemos verificar o leito operatório, com parte do deltoide ressecado e a superfície exposta do tecido ósseo das extremidades.
Figura 22: Podemos verificar o leito operatório, com parte do deltoide ressecado e a superfície exposta do tecido ósseo das extremidades.
Figura 23: Peça ressecada com a pele e o trajeto da biópsia, observando-se tecido adiposo sadio em toda a superfície da lesão, nesta face.
Figura 23: Peça ressecada com a pele e o trajeto da biópsia, observando-se tecido adiposo sadio em toda a superfície da lesão, nesta face.
Figura 24: Peça ressecada com fibras do deltoide e periósteo, como margem no plano profundo.
Figura 24: Peça ressecada com fibras do deltoide e periósteo, como margem no plano profundo.
Figura 25: O fechamento é realizado deslizando-se parte das fibras do deltoide por sobre o tecido ósseo exposto, recobrindo-o.
Figura 25: O fechamento é realizado deslizando-se parte das fibras do deltoide por sobre o tecido ósseo exposto, recobrindo-o.
Figura 27: Peça cirúrgica, ressecada com o periósteo e fibras do músculo deltoide.
Figura 26: Peça cirúrgica, ressecada com a pele e o trajeto da biópsia. Figura 27: Peça cirúrgica, ressecada com o periósteo e fibras do músculo deltoide.
Figura 28: Cortes da peça cirúrgica, cujas bordas foram pintadas com Nankin.
Figura 28: Cortes da peça cirúrgica, cujas bordas foram pintadas com Nankin.
Figura 29: Corte da peça cirúrgica, para estudo e avaliação das margens oncológicas.
Figura 29: Corte da peça cirúrgica, para estudo e avaliação das margens oncológicas.
Figura 30: Vários cortes da peça são realizados, para estudo.
Figura 30: Vários cortes da peça são realizados, para estudo.
Figura 31: teste de edição
Figura 31: teste de edição
Figura 32
Figura 32
Figura 33
Figura 33
Figura 34
Figura 34
Figura 35
Figura 35
Figura 36
Figura 36
Figura 37
Figura 37
Figura 38
Figura 38
Figura 39: Relatório final da anatomia patológica da neoplasia.
Figura 39: Relatório final da anatomia patológica da neoplasia.
Figura 40: Laudo da patologia e imuno-histoquímica da peça cirúrgica.
Figura 40: Laudo da patologia e imuno-histoquímica da peça cirúrgica.

Autor : Prof. Dr. Pedro Péricles Ribeiro Baptista

 Oncocirurgia Ortopédica do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho

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